Vestígios de curandage: Fátima Guedes e a luta contra o "memoricídio" cultural

O livro é um resgate dos saberes populares em Parintins

22/02/2023 às 10h20 Atualizada em 21/08/2023 às 19h03
Por: Redação
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Fátima Guedes durante o lançamento do livro “Vestígios de curandage” na Praça da Polícia em Manaus - Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real
Fátima Guedes durante o lançamento do livro “Vestígios de curandage” na Praça da Polícia em Manaus - Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real

No coração da Amazônia, é pujante não apenas a riqueza natural da maior floresta tropical do planeta, mas também a sua vasta cultura, que mistura o conhecimento indígena e a sabedoria popular, gerando resultados para a saúde da população em lugares onde o Estado não se faz presente.

Para preservar esse conhecimento, a pesquisadora Fátima Guedes lançou em novembro do ano passado, em Manaus, o livro "Vestígios de Curandage: memórias de saberes popular/tradicionais", uma coletânea de entrevistas com agentes populares da cidade de Parintins, no Amazonas, distante a 369 quilômetros da capital, sendo eles: benzedeiras, parteiras, puxadores (massagistas), sacacas (aqueles que recebem dons espirituais de cura ainda no ventre materno). Uma luta contra o memoricídio cultural - definido pelos autores Toledo e Barrera como “Estado patológico de amnésia coletiva”, ou seja, uma luta para preservar o conhecimento daqueles que utilizam dos seus saberes para curar quem lhe busca ajuda. Em Parintins o livro pode ser adquirido na Importadora Cantão, em frente ao Bumbódromo; na Livraria Nossa Senhora do Carmo (Shopping Catedral), ou pelos telefones (92) 99219-9594 e 99130-6594.

O livro também conta com um glossário com o título “Falares de Casa”, em que Fátima define o significado das palavras que faz parte da linguagem coloquial dos habitantes do município. Curandage, por exemplo, é a expressão popular referente a dinâmicas de cuidados popular/tradicionais de saúde. A obra conta com 176 páginas de uma documentação histórica de saberes e práticas de saúde popular que vem se perdendo com o tempo, um resgate por meio de homens e mulheres amazônidas que detém um conhecimento que transcende as barreiras do cientifico.

Fátima Guedes é professora, licenciada em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é pesquisadora de conhecimentos tradicionais da Amazônia. É educadora popular e uma das fundadoras da Associação de Mulheres de Parintins, da Articulação Parintins Cidadã, da Teia da Educação Ambiental e Interação em Agrofloresta. Militante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), e Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde (ANEPS). Autora das obras literárias, Ensaio de Rebeldia, Algemas Silenciadas, e organizadora do Dicionário – Falares Cabocos.

O início de uma documentação histórica

Foi a partir de 2005, quando a professora fez uma especialização em Estudos Latino-Americanos, com ênfase na realidade social dos alunos e o diálogo com a sabedoria ancestral, pela Universidade Federal de Juiz de Fora em parceria com a Escola Nacional Florestan Fernandes, que Fátima começou a mapear os curadores populares que ainda restavam na cidade de Parintins. De início, Fátima Guedes conseguiu catalogar mais de 100 curadores, porém por medo do preconceito, alguns não quiseram comentar sobre o trabalho que realizavam, até mesmo os familiares destes apresentavam um certo distanciamento com o assunto. Foi para manter esses conhecimentos vivos que a pesquisadora decidiu ir atrás dos vestígios de curandage que ainda se faziam presentes na cultura da Ilha Tupinambarana, indo assim na contramão do que ela chama de “mercantilização da saúde”, onde os saberes tradicionais de cura são substituídos pela indústria farmacêutica.

Fátima seguiu esses vestígios na época com uma bicicleta pelas periferias de Parintins para transpor da oralidade para a escrita os saberes tradicionais daqueles que se disponibilizaram a falar, contribuindo assim para a documentação de seus conhecimentos.

Alguns personagens dos Vestígios de Curandage

Nete do São Francisco

Nete do São Francisco - Foto: Floriano Lins

Entre os personagens da saúde popular presentes na obra de Fátima Guedes, está Nete do São Francisco - São Francisco é em referência ao bairro que ela mora no município de Parintins. Em seu livro, Fátima diz que Nete é uma das últimas parteiras da cidade. “Sou parteira, benzo quebranto, conserto osso, dismintido (deslocamento de ossos ou tendões), faço puxações (massagem), preparo garrafadas e outras coisas”’, explica Nete do São Francisco.

Nete diz ainda que se descobriu parteira aos sete anos de idade. “Desde lá um menino vem nos sonhos. Na primeira vez ele me disse: Levanta, abre teus olhos que tu vai ser salvadora de vidas. Mas não disse como. Depois de adulta, me reencontrei. Não posso falar... Coisas sagradas e pessoais.” A parteira sinaliza que nem tudo pode ser documentado.

Maria Nascimento da Silva

Dona Maria Nascimento da Silva - Foto: Floriano Lins

Maria Nascimento da Silva, centenária, pegadora de ossos e puxadeira, conta com a ajuda do seu marido Cremo Garcia Nunes, de 82 anos, nos trabalhos que realiza. “Tudo que sei, aprendi com minha vó. De lá para cá, venho ajudando as mulheres no parto e as pessoas que têm dores pelo corpo. Só uso remédio caseiro feito das minhas plantas”, comenta Maria Nascimento.

Para o problema de intestino preso, Dona Maria diz que “os velhos faziam esse tratamento com o chá de folha amarela do mamoeiro, de eucalipto ou pião branco”. Ela continua. “A pessoa que estava com dor no estômago, com azedume na boca, tomava devagarinho um litro de chá até vir tudo pra fora. Era um alívio total. Naquele tempo, não se gastava dinheiro com farmácia. Todo o tratamento era com ervas da terra. Hoje, proíbem nós de fazer esses remédios, mas os hospitais não dão conta das doenças. Não têm nem remédios pra dar. E aí? Questiona Maria Nascimento da Silva.

Perguntada por Fátima Guedes sobre o que ela teria a dizer a saúde de Parintins, ela responde: Tenho medo de hospital... Sei de muitas histórias ruins... Mas, médico é médico. Sou apenas uma velha analfabeta que faz puxações.

Lia Benzedeira

Lia Benzedeira - Foto: Floriano Lins

Outra figura de destaque da saberia popular de Parintins, é Lia Nazaré Ribeiro de Oliveira, a Lia Benzedeira, que trabalha com benzeção e puxação espiritual, que segundo ela significa puxar o corpo e jogar para fora as energias que estão fazendo mal e um jeito de fazer massagens com as rezas, respectivamente.

“Através da puxação e da reza a gente conversa com a mãe do corpo – aquela parte que fica três dedos abaixo do umbigo. É aí que a mãe do corpo mora. Quando corpo fica fraco, mal alimentado ou trabalha muito, aquela região contrai e bate como um coração. É a palpitação falada. A mãe do corpo é quem liga nosso corpo ao de nossa mãe quando estamos no útero pelo cordão umbilical. Remédio de farmácia não resolve. O tratamento é feito com respiração profunda, relaxamento e puxação espiritual que é a massagem circular ou com a mão fechada naquela região”, explica Lia Benzedeira.

Lia desabafa sobre a relação entre os saberes popular e a medicina dita oficial. “Difícil você encontrar no pessoal que trabalha nos hospitais e postos – médicos, enfermeiras, técnicos – aceitar nosso trabalho... Acham que a gente inventa, que a gente é doida... O preconceito ainda é muito grande, mas faço minha parte, cumpro minha missão neste mundo”.

Sobre o público que atende, Lia afirma que ele é diverso. “Não há um dia que não bata gente na minha porta querendo ajuda. É muita gente; e não é só meus pareceiros pobres: são pessoas grandes, até doutor, médico, gente das universidades... As pessoas de fora dão mais valor no meu trabalho que as pessoas daqui. Essas pessoas elogiam muito meus cuidados: o toque das minhas mãos, o jeito de eu atender”.

Lia Benzedeira não esconde o seu desejo de poder ajudar mais atuando também em postos de saúde. “Quem deras se os gestores da Saúde entendessem a importância do nosso trabalho para melhorar a nossa qualidade de vida, pra reduzir despesas desnecessárias, enfim, para ajudar no bem viver de Parintins. Já tentei nos postos de saúde oferecer meus cuidados ao menos por um dia... Gosto muito de cuidar de idoso e de criança. Quem deras se eu tivesse uma oportunidade dessas... Só queria mostrar outros jeitos de cuidar da saúde e da vida... Poder ajudar as pessoas nos postos ou em algum lugar, mas infelizmente a gente não tem vez, a gente é sempre mal vista, estamos sempre no último lugar”, afirma.

“Onde o Sistema de Saúde não se arrisca molhar nem sujar os pés” - Dona Marilda

Dona Marilda - Foto: Floriano LIns

Outra personagem nos vestígios de curandage percorridos por Fátima Guedes, está Dona Marilda, residente na Comunidade Perpétuo Socorro do Laguinho, Gleba Vila Amazônia, interior de Parintins, uma parteira de mais de cem crianças, no lugar “onde o Sistema de Saúde não se arrisca molhar nem sujar os pés”. O dom de partejar, segundo ela, foi adquirido por necessidade. “Aprendi com a necessidade. No interior não tem médico. Alguém tem que ajudar na hora do enrasque (termo popular para indicar aperto, situação conflitante). Foi assim que eu aprendi”, relata Dona Marilda.

Sua experiência como parteira lhe dá autoridade para falar sobre um método de acelerar o parto com chá da mangarataia ou da pimenta do reino. “Esses remédios esquentam a mulher por dentro, ajudam nos puxos e aceleram o parto”.

Sobre a relação de saber popular com Sistema de Saúde Oficial, ela explica. “No hospital pode até ter mais recurso, mas não tratam a mulher do mesmo jeito que nós parteira faz em casa. A mulher chega lá com dor e fica sozinha, se chamar ou pedir alguma ajuda ainda pega ralho. Ás vezes tem o filho sozinha. Já aconteceu de a criança cair no chão. Em casa não, a gente ajeita um chá daqui, faz uma puxação ali e a mulher se sente amparada, não tem comparação.”

Dona Marilda desabafa sobre o sistema de saúde e o seu trabalho no interior. “Nem sabem que nós existe. Não prestam atenção no nosso trabalho, mas sem ele, as mulheres do interior estavam numa pior. Já pedi: não quero ir pro hospital nem com nojo! (o mesmo que nem morta; nem obrigada!) Na minha casa, pelo menos, nós é cuidado com amor”.

Curadores tradicionais que entraram para a História de Parintins

No resgate da memória do saber popular em Parintins, destaca-se o nome de Waldir Viana, atuante curador popular numa época em que a região ainda era pouco assistida pelo sistema de saúde oficial. Waldir possuía ampla experiência em saúde natural, sua fama logo se espalhou pelos arredores de Parintins entre as diversas classes populares. Segundo Fátima Guedes, os principais atendimentos realizados por Viana relacionavam-se a fraturas ósseas, picadas de cobra, ferradas de arraia, coluna vertebral e males do cotidiano.

Waldir Viana faleceu em junho de 2005, aos 95 anos, eternizando-se também nas toadas dos Bois Bumbás Garantido e Caprichoso, além de uma unidade básica de saúde do município levar seu nome.

Mãe Palmira

Mãe Palmira - Foto: Acervo da família

Outro grande nome histórico está o de Mãe Palmira, parteira e benzedeira, que segundo o relato da sua neta, Maria Adalgiza Nogueira, chegou a realizar mais de 500 partos na cidade de Parintins, todos com sucesso. Mãe Palmira também curava crianças acometidas por quebranto por meio da benzeção com folha de pião roxo. A parteira faleceu em 25 de fevereiro de 1988, aos 79 anos, tendo em 2007, seu nome gravado no Centro de Saúde Mãe Palmira, no bairro Paulo Correa, em Parintins, em homenagem ao seu trabalho prestado à população da ilha.

Dona Nega Parteira

Dona Nega Parteira - Foto: Acervo da família

Dona Nega Parteira, responsável por mais de mil partos no município, também benzia, costurava rasgaduras, consertava dismintiduras e preparava garrafadas para problemas do aparelho genital feminino, no caso de esterilidade, estimulava a reprodução. A curadora popular faleceu em 2001, aos 93 anos, ainda lúcida. Dona Nega também foi homenageada nas toadas dos Bois Garantido e Caprichoso durante o Festival Folclórico de Parintins.

Nas paragens do vestígios da curandage, também se encontra Dona Marina Assunção de Almeida, parteira tradicional cuja habilidade acompanhou mais de duzentos partos segundo ela própria. “Onde não tem médico, tem sempre uma parteira. O parto em casa é mais tranquilo pra mulher e até pra família. Em casa ela recebe atenção, carinho, um remédio natural, uma puxação, um alimento pra espertar os puxos (contração do parto)... Caribé com pimenta-do-reino (caldo de farinha de mandioca temperado com alho, sal e pimenta do reino, usado no tratamento de esgotamento físico; caldo de caridade), é muito bom nessas horas. Tudo isso dá coragem e força. No hospital não tem isso. Ás vezes a mulher pega até esculhambação (ralho) quando grita ou reclama”, afirma.

Dona Marina Assunção - Foto: Floriano Lins

Dona Marina Assunção não abre mão do jeito natural de uma criança vir ao mundo. “A gente é igual fruta, só tá boa quando amarela ou cai de vez. É o tempo dela. Se tirar antes, custa amadurecer e, ás vezes, fica até siíma (sem sabor; insalubre)... Assim é as crianças que tiram antes da hora certa de nascer. Conheço algumas que custam crescer, têm discunforme (abundante; muito além do comum) dificuldade de aprender bem as coisas. Essa gente tem que entender que a criança só nasce na hora certa. Essa coisa de adiantar o parto é negócio pra ganhar dinheiro”, reflete.

O conhecimento quase centenário de Dona Marina opina sobre a relação da sabedoria popular com o sistema de Saúde. “Os médicos precisam se aculiar (o mesmo que fazer alianças) com os curadores, com as parteiras, com as benzedeiras, com os puxadores, com os sacacas... Um ensina uma coisa, outro ensina outra coisa, vão se ajuntando até parecer a saúde. A gente precisa entender que a saúde começa de baixo, pela natureza que Deus deixou e nos dá de graça. É assim que penso: ninguém sabe tudo sozinho”.

Marina Assunção desabafa com indignação sobre as notícias de partos malsucedidos em hospitais. “Me dá uma revolta, quando ouço pelo rádio que mulheres e bebês morreram nos hospitais. Nós, as parteiras curiosas (o termo curiosa designa a descoberta da cura desenvolvida através da curiosidade, característica própria dos curadores populares), estamos se acabando... Não existe reconhecimento pelo nosso trabalho; por tudo que já fizemos em Parintins. Muitos médicos e esse povo que tá aí, na saúde, acha que nós não sabe de nada. Mas, ai das mulheres pobres se não tivesse nós por perto”.

Quando a sabedoria popular se alia ao Sistema Oficial de Saúde

Médico Aldrin Verçosa (In memoriam) - Foto: Acervo da Família

Aldrin Verçosa (In memoriam), médico ginecologista-obstetra, profissional que aliava o seu conhecimento acadêmico com o saber popular de seus pacientes, segundo o livro de Fátima Guedes, o médico interessava-se sobre o uso de ervas, óleos, garrafadas, banhos e saberes preventivos/curativos, além de acatar a linguagem própria de seus pacientes na nomenclatura de doenças e cuidados naturais.

“A medicina natural que também é ciência, encontra raízes muito consistentes em nossa região devido à grande miscigenação que dotou o caboco detentor de um conhecimento amplo sobre ervas, chás e similares, principalmente devido à grande diversidade da fauna e da flora amazônica. O médico, assim como todo cientista, tem que procurar analisar esta cultura caboca de maneira consciente, dialógica, atentando para os cuidados em comprovar cientificamente a eficácia dos métodos naturais utilizados pela população, para que não venha trazer nenhum maleficio a saúde. A academia precisa dialogar com essa sabedoria. Ela foi e é a base da ciência dita oficial’, afirmou o médico em entrevista a Fátima Guedes durante a sua especialização, em 2008.

Aldrin Verçosa faleceu em 2009, vítima de pancreatite aguda, após 11 anos na função de Diretor Clínico do Hospital Padre Colombo. Em 2009, a Unidade Básica de Saúde do bairro Itaúna II recebe o nome do médico, em homenagem ao seu longo serviço prestado ao município.

Ao final de seus vestígios de curandage, Fátima Guedes traz o diálogo de médicos do sistema oficial de Saúde com a sabedoria popular

Osvaldo Ferreira, ex-diretor do Hospital Regional Jofre Cohen, afirma que o silenciamento das práticas populares de Saúde é resultado do desconhecimento, inexperiência e despreparo dos profissionais que estão sendo formados pelas universidades, bem como a falta de divulgação junto aos pacientes. “Existem também muitos pacientes que não acreditam nessa prática terapêutica – tenho experiência profissional da não aceitação ‘desses remedinhos` por pacientes”, relata.

Menabarreto Segadilha França (in memoriam), médico amazonense, Mestre em Doenças Infeciosas e Parasitárias, pioneiro do Internato Rural de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), natural de Parintins, afirma que no início da colonização, a medicina popular era a que imperava, mas com a vinda da Família Real ao Brasil, os saberes popular da saúde são silenciados e perseguidos, força-se então a população a rejeitar a medicina popular, para fortalecer os médicos da família real. Ainda segundo ele, a partir de 1950, os profissionais da saúde passam a ser “formados, ou deformados, para as demandas do capital industrial de medicamentos e equipamentos, refutando com veemência a Promoção da Saúde e as relações humanas com os elementos da natureza”.

Os vestígios de curandage e o resgate da nossa identidade

Questionada pelo Jornalismo Parintins sobre o que instiga a falta de interesse dos amazônidas em manter viva a tradição da medicina popular ou ao menos buscar documenta-las – no caso dos jornalistas, Fátima Guedes afirma que quem manda no mundo é o sistema capitalista, o mercado, e a maioria dos jornalistas vêm de faculdades particulares. Ainda segundo ela, as pessoas têm que reconhecer a base de onde vieram e tentar buscar os seus vínculos com a sua ancestralidade.

Vinícius Bellchior (Equipe JP) entrevista Fátima Guedes em sua residência - Foto: Lucenilda Belchior

“Cada um de nós é a própria natureza, a própria vida. Nós somos terra, água, ar e energia, tudo isso vem da Mãe Terra. O princípio que nos trouxe é o mesmo que nos recolhe”, e continua. “Então o recado é esse: que as pessoas possam fazer uma introspecção, uma viagem dentro de si mesmo para buscar e se perguntar: Quem eu sou? De onde eu vim? Então esse seria o caminho”, finaliza Fátima Guedes.

 

Por: Vinícius Bellchior Bruce e Ana Cristina Ferreira Machado – ambos acadêmicos do curso de Comunicação Social – Jornalismo, da Universidade Federal do Amazonas – Campus Parintins.

Vinícius Bellchior - Equipe Jornalismo Parintins

Ana Cristina Machado - Equipe Jornalismo Parintins

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