Costuro o infinito sobre o peito

A crônica desta semana do jornalista Vinícius Bellchior é sobre um poema da escritora brasileira Hilda Hilst, do infinito e desconhecido da vida humana

29/09/2023 às 19h25 Atualizada em 04/10/2023 às 10h37
Por: Vinícius Bellchior
Compartilhe:
Imagem: Reprodução/Internet
Imagem: Reprodução/Internet

A frase do título é um trecho do poema "Costuro o infinito", da poeta brasileira Hilda Hilst. O poema é um oceano onde as pessoas intensas, emocionadas e tudo mais que for profundo e verdadeiro - mergulham suas vastidões sob a infindável liberdade poética dada pelo amor.

O amor é infinito, e nós, a energia que vibra a partir de sua gênese ao êxtase, no ponto extremo da nossa existência - o impacto profundo que o outro provoca em nossos corações. Hilda escreve ainda: Recente, inumana e inexprimível. Sim, somos o indizível que pulsa na imensidão do universo.

Mais que isso, nós é que somos o universo, somos bilhões na gente mesmo. Às vezes, indecifráveis e inexperientes, mas ainda sim, continuamos, no desconhecido existir. O poema de Hilda encerra. "Consturo o infinito sobre o peito, como aqueles que amam". 

Sempre amando, continuo.

Por: Vinícius Bellchior Bruce - Graduado em Comunicação Social - Jornalismo, pela Universidade Federal do Amazonas - Campus Parintins. 

Vinícius Bellchior - Equipe JORNALISMO PARINTINS 

Siga o JORNALISMO PARINTINS nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Twitter

Inscreva-se em nosso canal no YouTube: JORNALISMO PARINTINS 

Ou entre em contato conosco pelo e-mail: [email protected]

Clique aqui e entre em nosso grupo no WhatsApp e receba nossas matérias em primeira mão.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários