Quem nunca olhou-se sozinho no mundo mesmo diante de muitas psssoas? Creio que a maioria, ou as que sentem muito, vivem, as que querem muito, e sonham. Carência é um sentimento tão nosso como o escuro é a alma da noite.
Somos carentes de gente, de bons momentos, de lealdade, e principalmente de amor. Eu, ao menos sim, do amor romântico. É preciso ser sincero com si mesmo para receber a grandeza da lealdade alheia. Na poesia, um pouco de água nesse deserto. Amor é o que está escrito na poesia da escritora brasileira Hilda Hilst, "como se a água ficasse a um dedo da minha boca e todo o deserto à volta me segurasse". Quantas águas estão próximas a minha boca e quantos desertos suguram-me à força. São tantos.
Quais são as minhas sedes e quais são os meus desertos? É segredo, pois a vida exige um pouco de confidencialidade. Guardo meus segredos com a chave que só existe entre dois corações. Você e eu sabemos, mas não contamos a ninguém.
Em simbiose com a carência, só o teu abraço me confortaria. É o teu algo grandioso que me afasta de qualquer falta existente em mim. É você mesmo existindo.
Para completar, fique com um trecho do romance "A Paixão Segundo G.H", de Clarice Lispector. "Ah, meu amor, não tenhas medo da carência: ela é o nosso destino maior. O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão".
Por: Vinícius Bellchior Bruce - Graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas - Campus Parintins
Vinícius Bellchior - Equipe JORNALISMO PARINTINS
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