Ano eleitoral aproximando-se e o canto da sereia volta a ganhar força nos quatro cantos de uma certa ilha. Para todos os lados percebe-se os movimentos do grupo que não quer largar o osso. E tem mais, as más línguas andam dizendo que os políticos que fazem parte desse mesmo grupo são acostumados a "mostrar serviço" à beira de eleições, "é o canto da sereia eleitoreira para enganar trouxa", diz um eleitor mais exaltado.
"Pelos frutos os conhecereis", alerta outro que afima que só votará em quem "trabalhou pelo povo". Comenta-se também que o líder do bando já começa a preparar a sua boiada para entrar no curral, "o boi mais gordo deve levar essa", afirma o líder aflito ao perceber que o seu canto da sereia eleitoreira não está fazendo muito efeito, pois a fama do sujeito nao é muito boa entre os ilhéus, e o vizinho sorri, porque a sua popularidade está de vento em popa.
Os fofoqueiros de plantão cochicham que o tal líder é capaz de tudo para ludibriar o rebanho do vizinho, "ele até trouxe a sumida de volta", comenta um linguarudo. "A gente só continua votando nele porque não tem outro melhor", desabafa outro. "Acho que a Senhora B leva essa, se não vier, o Senhor M também é imbatível", afirma o mais crítico dos fofoqueiros.
A ilha realmente precisa respirar novos ares, o muro de arrimo cai mais um pouco toda vez que uma mentira da sua reconstrução é contada - ainda de acordo com fofoqueiro - a lixeira pública da cidade fede mais um pouquinho a cada dia junto com os podres dos bastidores da política da ilha; uma obra é inacabada toda vez que um voto é trocado por alguma outra coisa mais importante que a própria dignidade do cidadão.
Para manter a manada encabrestada, não se fala nem em concurso de beleza. De saneamento não se sabe o básico. Remédio só aquele que é bom para tosse. Projetos sociais para quem tem fome só com uma câmera ligada ou com uma transmissão ao vivo no rádio que só tem notícias boas. "E ai de ti que não vote em mim", avisa o outro.
Ouve-se desde cedo na ilha o canto da sereia eleitoreira, seduzindo os famintos, enganando outros, ecoando as diversas mentiras já contadas.
Por: Vinícius Bellchior Bruce - Graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas - Campus Parintins
Vinícius Bellchior - Equipe Jornalismo Parintins
Siga o JORNALISMO PARINTINS nas redes sociais:
Inscreva-se em nosso canal no YouTube:
Ou entre em contato conosco pelo e-mail: [email protected]
Nosso WhatsApp: 92994334226
Mín. 23° Máx. 33°