A educadora popular e escritora parintinense Fátima Guedes será homenageada neste sábado pela Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB), dentro do projeto “Mulheres que Fazem a Diferença”, destinado a homenagear mulheres que, mediante ações pioneiras em diversos seguimentos da sociedade, inspiram,intervêm, transformam, deixam rastros diferenciados e, assim, se destacam por seus feitos.
Guedes está entre as dez mulheres selecionadas pela AJEB-AM, identificadas na capital e no interior do Estado. As mulheres referendadas receberão as homenagens em Sessão Solene de outorga do título “Mulher que Faz a Diferença”, sábado, dia 23 de novembro às 16h, no Auditório do Colégio Martha Falcão, situado na Rua Salvador, 455, Adrianópolis.
Além de Fátima Guedes, receberão o título na categoria Responsabilidade Social, a Educadora Popular Ana Grijó dos Santos, a Psicóloga Elza de Souza Lima, a Auxiliar Administrativa Juciara Dutra Butel, a Defensora Pública Melissa Credie de Borborema, a Desembargadora Mirza Telma de Oliveira Cunha, a Agente de Saúde Silvia Ferreira Brito, a Pedagoga Theila do Rosário Figueira dos Anjos, e a também Pedagoga Vanderlecia Ortega dos Santos. Na categoria pioneirismo a homenageada será a Audiodescritora Sandra Amazonas.
Na mesma oportunidade, será prestada homenagem póstuma à Odontóloga Jamile da Conceição Bicharra Rodrigues, Mulher Amazonense, com vasta carreira, cujos atos também fizeram a diferença na vida de muitos e muitas que com ela conviveram.
De acordo com a Educadora e Escritora Silvia Grijó, presidente-coordenadora da AJEB no Amazonas, a entidade foi fundada em 1970, no Estado do Paraná, e mantém coordenadorias em todas as regiões brasileiras e busca estimular a união das jornalistas e escritoras do Brasil visando o intercâmbio de conhecimentos, ideias, experiências e networking entre as suas associadas e com outras associações congêneres, sob o lema "A perenidade do pensamento pela palavra".
Surpresa
Ao comentar o convite recebido da Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil, Fátima Guedes manifestou-se surpresa e até emocionou-se, haja vista afirmar que interpreta seu “protagonismo” como “missão, como um chamado de suas matrizes ancestrais em defesa da vida em sua totalidade”, portanto, nunca buscou prêmios ou homenagens. “Nossas ações sempre buscam interesses coletivos, principalmente em relação às mulheres invisibilizadas, violentadas em seus direitos, enfim, a todas as fêmeas incluindo a Mãe Terra – a fêmea mais violentada do Planeta”, afirma.
Fátima Guedes diz que a homenagem com o título outorgado pela AJEB é extensiva ao coletivo de “manas que somam em nossas lutas e fortalecem a caminhada na busca por Bem Viver Universal. É um título que recebo por todas e todos que exercitam a cidadania ativa em Parintins, no Estado e no Universo”, conclui.
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