Nesta quinta-feira (14), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) divulgou uma nota de repúdio e pediu apuração sobre as ameaças de morte direcionadas à jornalista Paula Litaiff, CEO da Revista e Agência Cenarium, de Manaus, e a sua família em razão de reportagens publicadas no portal de notícias. Em denúncia à polícia na tarde de quarta-feira, 13 de novembro, Litaiff apresentou prints das ameaças proferidas em um grupo de WhatsApp de jornalistas amazonenses que citam, também como alvo, as filhas pequenas da jornalista.
De acordo com a nota da ABRAJI, a autoria das ameaças é atribuída a Cileide Moussallem, dona do Site CM7, cuja empresa do marido foi objeto de reportagem do Cenarium. Em suas redes sociais, Moussallem negou ter ameaçado Paula Litaiff e afirmou estar em São Paulo acompanhando o marido em uma cirurgia de coluna. No entanto, ainda na quarta-feira, o site Imediato, de Manaus, divulgou um áudio afirmando se tratar de Moussallem ameaçando a vida de Litaiff.
A Abraji diz que “apelou” à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e ao Ministério Público para que apurassem a denúncia com rigor e celeridade. “Por se tratar de um episódio de violência relativo a uma publicação de reportagem, as ameaças se tornam também um atentado contra a liberdade de imprensa, acabando por atingir toda a comunidade jornalística”, diz um trecho da nota.
“A Abraji se solidariza com Paula Litaiff e renova os votos de que a situação seja contornada com rapidez e que ela e suas filhas sejam mantidas em segurança e paz”, finaliza a nota da ABRAJI.
*Com informações da ABRAJI
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