É escandaloso e revoltante assistir ao prefeito Bi Garcia, que falhou repetidamente em resolver um dos problemas mais graves de Parintins - a água contaminada -, agora tentar impedir que o Governo do Estado resolva a situação em definitivo, por meio do Programa de Saneamento Integrado (Prosai).
O Prosai vai implementar melhorias urbanísticas, ambientais e sociais na cidade, com um foco principal no tratamento da água, algo que deveria ser prioridade número um para qualquer governante comprometido com a saúde e o bem-estar da população. No entanto, o prefeito, em vez de apoiar o início das obras que resolveriam décadas de negligência, decidiu judicializar o processo, agindo para atrasá-lo. Felizmente, não conseguiu amparo na Justiça.
Como pode alguém que esteve à frente da gestão municipal por tanto tempo ter a audácia de interpor recursos legais e criar entraves burocráticos em um momento tão crítico? A tentativa de Bi Garcia de suspender o avanço do Prosai, como explicitado na decisão judicial, é uma demonstração clara de como sua gestão é marcada por um profundo descompasso com as necessidades reais da população.
A desculpa de que o municipio estaria apenas "observando os trâmites legais" não se sustenta, quando confrontada com a urgência da situação. A seca e a escassez de água já estão prejudicando o Estado. A população de Parintins está sendo obrigada a consumir água contaminada. A cidade precisa de ação imediata, não de politicagem barata. Ao utilizar subterfúgios legais para adiar o que deveria ser uma prioridade máxima, Bi Garcia não está apenas falhando em governar - está colocando em risco a saúde e a dignidade de toda uma população.
E, como se sua atitude já não fosse suficientemente vergonhosa, o prefeito não conseguiu êxito em sua tentativa. A Justiça indeferiu o pedido de suspensão, reconhecendo a necessidade urgente das obras e a importância de melhorar o sistema de tratamento e distribuição de água para evitar a contaminação e doenças entre os moradores de Parintins. Sua tentativa de barrar o Prosai fracassou, expondo a fragilidade de seus argumentos e a falta de compromisso com a população que deveria servir.
Por que o prefeito, em vez de agir em benefício do povo, prefere travar batalhas judiciais infrutíferas? Sua postura é, no mínimo, desumana. A tentativa de barrar o Prosai expõe uma gestão que prefere manter o status quo, em vez de abraçar soluções concretas para os problemas que afetam diretamente a vida das pessoas.
Não há justificativa plausível para essa conduta, além de uma lamentável miopia administrativa e um total desrespeito pelas necessidades mais básicas da população. Tá na hora de o prefeito entender que o interesse público deve estar acima de qualquer coisa.
Por: Marcellus Campêlo - Secretário de Estado de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas.
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